A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou nesta terça-feira (25 jun. 2019) o pedido habeas corpus solicitado pela defesa de Lula ainda em 2018. A votação chegou a ser adiada, todavia, como os advogados do petista corrupto exigiram urgência para o julgamento, o caso foi contemplado hoje.
O ex-presidente Lula teve um tratamento privilegiado no adiantamento de seu julgamento e ainda contou com o apoio descarado do ministro Gilmar Mendes, que propôs sua soltura.
“Diante do congestionamento da pauta, eu havia indicado o adiamento, mas tem razão o nobre advogado quando alega o alongamento desse pedido de prisão diante da sentença e da condenação, que foi confirmada em segundo grau no Tribunal Regional Federal. O que eu me abalançaria a propor, como fizemos em outros casos, é conceder medida para que o paciente aguardasse em liberdade a nossa deliberação completa nessa Turma”, disse Gilmar Mendes.Todavia, mesmo com todo esforço de Gilmar e da defesa de Lula, a votação teve o placar final de 2 votos favoráveis ao habeas corpus e 3 contrários.
A favor, votaram apenas Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, enquanto Edson Fachin, Cármen Lúcia e Celso de Mello contra a liberdade do petista que responde 10 processos na Justiça.
Portanto, a decisão do Supremo determina que o petista corrupto permanecerá preso, uma vitória para o povo brasileiro.